As palavras, quando usadas com sabedoria, podem gerar a paz, consolar, ensinar, alimentar... Mas, quando não bem pensadas e sem cautela, podem, também, gerar ódio, rancor, angústia, tristeza, destruição e, no pior dos casos, danos irreversíveis.
Algumas vezes, para que a fala não se torne vazia, insensata ou nula, é preciso se deleitar no silêncio. Essa é a parte mais difícil, porque nos sentimos presos e anulados, mas, com a prática, obtemos êxito e, então, aprendemos a ser mais prudentes. Por outro lado, o silêncio deixa de ser sábio quando se torna uma ferida profunda. Em circunstâncias como esta, o mais sábio é usar a fala para curar tais lesões na alma... Com sabedoria, claro!
Para tudo há uma ocasião, um tempo... "tempo de calar e tempo de falar" (Ec 3:7b). Sejamos sábios, please!
Calar-se nem sempre significa ausência de opinião e, muito menos, falar demonstra, necessariamente, que temos voz...
Bem, eu só estou pensando alto aqui... Falando no e do meu mais profundo silêncio...
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